An Antic Disposition: Math markup marked down

The following is an open-letter addressed to the portuguese comittee responsible to evaluate Microsoft's proposal of turning OOXML as an ISO. They are going to debate tomorrow the issue and take a decision. Problem is that one of the members of the comittee works for Microsoft-Portugal. This will probably have a negative impact on the fairness of the decision but I'm only speculating. So I wrote this letter addressing the committee and politely asking them to revogue OOXML to become an ISO. I hope OOXML looses. I really favor ODF. OOXML is proprietary and mocks everything that was already designed by the open-source community such as MathML and the ODF format (which is the OpenOffice format).


Caros senhores da comissão,

Devo apresentar-me, se me permitem. Sou Guillaume Riflet, licenciado em engenharia física tecnológica e, presentemente, aluno de doutoramento em engenharia do Ambiente no Técnico. A minha tese consiste em implementar um modelo de previsão de correntes marítimas para a costa Portuguesa de modo operacional. Como podem imaginar, passo grande parte do meu tempo ocupado a lidar com computadores. Por outro lado sou igualmente um entusiasta do Web2.0 e da sua cultura e já fiz apresentações do tema para a Aksen e a Generator, empresas de soluções web e de e-marketing respectivamente (http://www.slideshare.net/griflet/web-20-47985).

No âmbito do meu trabalho tenho que submeter frequentemente artigos para revistas e conferências da especialidade. Como processador de texto científico uso preferencialmente o Latex, mas ocasionalmente também uso o ms-office ou o openoffice. Pode-se dizer que os meus interesses sobre uma norma ISO de documentos são representativos dos interesses da comunidade científica nacional e internacional.

E em nome do interesse da comunidade científica devo apresentar algumas críticas à norma OOXML:

1 - Do ano 2000 para cá, a comunidade científica internacional tem vindo a desenvolver o MathML, um esquema XML para formulação simbólica de equações matemáticas. O MathML é o esquema XML mais repandido e usado na internet para linguagem matemática simbólica. O OOXML simplesmente não considera o MathML. Isso é uma falha grave. O OOXML deve pelo menos reconhecer a existência do MathML e justificar se o seu esquema de XML para texto matemático é vantajoso sobre o MathML. Por causa desta falha, revistas de grande relevo internacional como a Science e a Nature recusam documentos no formato .docx (http://www.robweir.com/blog/2007/04/math-markup-marked-down.html). Infelizmente, muitos colegas científicos recorrem ao ms-word para submeter artigos a revistas e a conferências por ser-lhes mais conveniente. Vêem-se assim obrigados a recorrer a processadores de texto caducos para submeterem artigos de conteúdo científico de ponta o que representa para eles na prática uma perda na produtividade ciêntifica, e representa para Portugal trabalhos submetidos com menor qualidade gráfica.

2 - O ODF é um esquema de XML de documentos de tipo Office que é livre. É hoje um standard, reconhecido por entidades de relevo na área como a OASIS. O ODF é o esquema utilizado pelo OpenOffice, a suite open-source homóloga ao ms-office. O OOXML deve reconhecer a existência do ODF e justificar quais as suas vantagens em relação ao mesmo para ser seriamente considerado como Standard alternativo na matéria.

3 - O OOXML é uma norma que é propriedade da Microsoft. Em nome da defesa dos "consumidores" das ISOs deve-se privilegiar, quando disponível, normas livres. Neste caso existe a norma ODF que é livre e que já tem uma larga aceitação e utilização pela comunidade ciêntífica internacional.

Para qualquer revisor ciêntífico, um artigo que não apresente um state-of-the-art e que não demonstre um trabalho original E inovador será sistematicamente revogado. Por todas estas razões, a proposta da norma OOXML não apresenta um estudo sério do estado da arte (MathML, ODF) e não se revela nem original, nem inovadora (ODF), e portanto não serve os interesses da comunidade científica quer nacional, quer internacional. Proponho assim que se revogue a proposta da norma OOXML, propriedade da Microsoft, para ISO de documentos de tipo Office.

Com os meus melhores cumprimentos,
Guillaume Riflet

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Below is a screenshot of the most interesting article of 2013, period. Written by one the most-influentials "good" guys of world, Julian Assange. The article deals about the promiscuity between Google top-notch executives and the White House, and how it affects both institutions policies, at the expense of the people's freedom and will. Below the article I share with you some notes I've taken.

Assange sums it all up to us in two words: "Jared Cohen", and a question "Who is he? ". It's worth it to check him out. I googled him to find out he's a futurist thinker, thinking about the disruptive reach social networks and, now, context networks can attain, world-domination-wise. A megalomaniac thinker surely, with the wits, the will, the intuition, the perception and the goal. He happens to play ball - real hard - both at the White House AND at Google. He's playing with fire though, and it could easily backfire on his employers.
The new Jean-Jacques Rousseau of the XXIst century, a prototypical example of the lacquay that out-wits the masters of the house he serves. This article, and the Edward Snowden case, are a glympse iMHO to a silent-war going on, mostly between the future world-dominating nations (or corporations???), US, China, ..., but also Facebook, Google, Baidu, etc ...

Scenarios outcomes? I would bet on political borders to become obsolete, and on social-network based new nations (or tribes?). Alexander, Julius, Napoleon, Adolf and Benito, they all had big plans, but they just missed the right technology to make the entire world yield into whole "Gaia Pax". Today, technology is almost ripe, almost, to make it a breeze to administrate over 100 billions of citizens, within the blink of a byte. Not only there CAN be only one, but I'd wager, there WILL be only one. It's only a matter of WHEN, and it's definitively not an IF.

For those who fight on good side of the force, I have only one word for advice (or is it three?): "peer-to-peer". Stick with this notion deeply incepted in your mind and we'll be safe enough. Nrº1 enemies? Anything that qualifies as a "walled-gardens" ;-)
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